ERA NAPOLEÔNICA 2° B - matutino

Grupo 04:
Christerson R. de Oliveira

A JUVENTUDE DE NAPOLEÃO BONAPARTE

15 de agosto de 1769 nasce uma criança, batizada com o nome corso de Napulione, filho de Carlos-Maria Buonaparte. Maria Letícia Ramolino é o segundo de uma prole de oito: José, Napoleão, Elisa, Luís, Pauline, Carolina e Jerônimo, por ordem de nascimento.

Sua família faz parte da pequena nobreza insular, com origem em Florença, na Toscana. No século XII, havia três ramos desta família: o primeiro, com sede em Treviso, extinguiu-se em 1397; o segundo, chamado de os Buonaparte de San-Miniato, extinguiu-se em 1570; o terceiro estabeleceu-se principalmente entre Gênova e Veneza. Um membro deste terceiro ramo, L. Maria Fortunato Buonaparte, fixou-se em Ajaccio em 1612, sendo o bisavô do recém-nascido.

Antes que ele complete nove anos, seu pai encaminha-o à França continental, para prosseguir seus estudos. Em 1779, ingressa na escola militar de Brienne, em Champanha, um dos doze colégios que acolhem os filhos da nobreza pobre. Ele ali permanecerá durante cinco anos: bom aluno, mas áspero e taciturno, Bonaparte não é bem aceito por seus camaradas.

Em 1784, morre seu pai, deixando-lhe a mãe em sérias dificuldades para custear os estudos de seus filhos. Bonaparte, que precisa encontrar uma renda para sustentar a família, é considerado apto a prestar o concurso de ingresso na Escola Militar de Paris, a fim de completar sua formação. É admitido como cadete-fidalgo em 22 de outubro e, estudando o Tratado de Bezout dia e noite, conclui sua formação em 10 meses em lugar dos 4 anos normais. Em setembro de 1785, ele entra na artilharia, no Regimento de La Fère, em Auxone, sendo nomeado segundo-tenente em Valence em 1787

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O GOLPE DE 18 BRUMÁRIO

Chegando à capital, o general se entende com Charles-Maurice de Talleyrand-Périgord, um homem aristocrático, inteligente, paciente, frio, desleal e, acima de tudo, político experimentado e fino conhecedor das forças em jogo.

Bonaparte assume o comando em chefe do exército para manter a ordem em Paris durante as assembléias, que serão transferidas para Saint-Cloud sob o pretexto do perigo jacobino. O essencial dos acontecimentos ocorre no 18 Brumário (9 de novembro de 1799), em Saint-Cloud. Os revisionistas pretendem a demissão coletiva dos cinco diretores, mas a idéia não é unânime e as assembléias prolongam-se, Bonaparte impaciente decide intervir. Perante o Conselho dos Quinhentos. Bonaparte é obrigado a sair da assembléia, mas volta a dominar a situação com a ajuda de seu irmão Luciano, que preside os Quinhentos. Luciano evita que seja votada a proposta que põe Bonaparte que traz a tropa e invade a assembléia, justifica esta intervenção dizendo que alguns deputados haveriam tentado agredir Bonaparte. Conseguindo que os deputado permaneça em Saint-Cloud e votem a decisão de que sejam nomeadas comissões para preparar uma nova constituição.

No dia seguinte, o Diretório encontra-se extinto e, em seu lugar, são nomeados três cônsules: Bonaparte, Sieyès e Ducos. É o Consulado Provisório, começo de um novo período da História francesa.

O trabalho de redigir a constituição é confiado oficialmente a duas comissões legislativas formadas por deputados dos Quinhentos e dos Anciões,

Bonaparte propõe um plano de própria autoria. De 4 a 13 de dezembro de 1799, ele reúne as duas comissões em seu gabinete para elaborar o texto da nova Carta, cuja redação final fica a cargo de Daunou, que já havia redigido a constituição do Ano III.

A Constituição entra em vigor em 25 de dezembro de 1799. Ela marca uma ruptura com as precedentes, pois não faz nenhuma referência aos direitos humanos ou à defesa das liberdades. Foi feita sob medida para Bonaparte, cujo nome menciona algo espantoso em um documento supostamente concebido para se aplicar a todos, sem distinção. O Primeiro Cônsul é o verdadeiro chefe do Executivo. Tem o poder de nomear para as principais funções públicas e detém alguma iniciativa em matéria legislativa. É também investido de importantes funções em diplomacia e, naturalmente, nos assuntos militares. Seus colegas tornam-se seus meros assessores. Sendo assim o poder legislativo é dividido em quatro assembléias:

O Conselho de Estado redige os textos legislativos:
O Tribunato: (composto de cem deputados) discute as leis sem votá-las.
O Corpo legislativo ou Corpo dos mudos: (300 membros) adota ou rejeita as leis.
O Senado: verifica se a lei é conforme com a Constituição.

O BLOQUEIO CONTINENTAL

Decretado em 1806 por Napoleão contra a Grã-Bertanha, que acabou por se refletir na vida econômica de toda a Europa. O bloqueio proibiu a entrada de produtos britânicos no continente.O governo imperial acreditava que se elimina-se o maior concorrência a França predominaria o mercado europeu.Submeteu a hegemonia francesa a um grande desgaste,como países neutros ignoraram o bloqueio.
As tropas francesas tornaram-se a base de sustentação de governantes estrangeiros impostos por Napoleão e odiado pela população.

O TRATADO DE TILSIT

Se o objetivo do Bloqueio não era o simples protecionismo, mas o estrangulamento de uma economia, nenhum país da Europa, dentro ou fora do Império, poderia comercializar com a Inglaterra. Assim Napoleão assina em Tilsit (pequena cidade da Prússia oriental, hoje Sovietsk, na Rússia), durante uma encenação que se pretendia espetacular, solene e impressionante, um tratado com o tzar Alexandre I, dividindo a Europa entre as duas potências (mais tarde, Napoleão afirmará que aquilo tinha sido o dia mais feliz de sua vida). Na verdade, há dois tratados: o primeiro, secreto, datado de 7 de julho de 1807, autoriza o tzar, em troca do apoio contra a Inglaterra durante cinco anos, a tomar a Finlândia à Suécia e para desmembrar o Império Otomano. O segundo, público, assinado dois dias depois, cria o Reino da Vestfália e o Ducado de Varsóvia, com territórios tomados por Napoleão à Prússia. Dantzig (hoje Gdansk, na Polônia) torna-se uma cidade livre. Além disso, a Prússia deve aderir ao Bloqueio Continental e ter seu exército reduzido a 42.000 homens. A assinatura do Tratado por fim à quarta coligação contra a França.

INICIO DA DERROTA DE NAPOLEÃO BONAPARTE

1808 - José Bonaparte é colocado no trono espanhol. Os ingleses desembarcam em Portugal e derrotam os franceses que no entanto são autorizados a se retirar de país.
1810 - Napoleão se divorcia de Josefina e desposa Maria Luisa, filha do imperador da Áustria.
1811 - Nascimento de Napoleão o rei de Roma filho do imperador dos franceses e Maria Luísa.
1812 - Napoleão invade a Rússia, ocupa Moscou, mas a campanha termina em desastre.
1813 - Napoleão é derrotado por austríacos, prussianos, russos e suecos na Batalha de Leipzig.
1814 - Tropas estrangeiras invadem a França. Napoleão é obrigado a abdicar.
1815 - Os Cem dias. Napoleão escapa da ilha de Elba, reassume o poder na França e invade a Bélgica. Derrota os prussianos na Batalha de Ligny, mas é vencido por britânicos e prussianos em Waterloo.

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