Grupo 03:
Abigail Ferreira Alves
Danielle Mari da Silva Gonçalves
Fabrício Martins
Jéssica Fernandes Nogueira de Souza
Revolução Industrial e Consolidação do Capitalismo – Introdução
O ser humano é um eterno insatisfeito: sempre, ao longo de sua existência, tem procurado aperfeiçoar aquilo que faz.
Nas civilizações antigas, porém, a economia escravista, agrícola e artesanal limitava enormemente as inovações técnicas e organizacionais. A grande quantidade de escravos e a pouca quantidade de mercados não estimularam a necessidade de transformações.
O feudalismo, com sua economia fechada e essencialmente agrícola, contribuiu de forma modesta para que ocorressem inovações.
Com a Revolução Comercial, aumentaram-se os mercados e, como consequência, houve a necessidade de se aumentar a produção, e isso favoreceu todo um processo que culminou com a Revolução Industrial.
Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a era da agricultura foi superada, a máquina foi superando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos.
Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente.
Pode- se afirmar ainda que, no século XVIII, o mercado mundial sofreu uma enorme expansão do consumo. Para fazer frente a essa nessecidade e consequentemente, aumentar a produtividade, foi necessário aprimorar tecnologicamente a produção, o que levou a invenção da máquina. Por isso, os inventores eram operários e artesãos e raramente cientistas. Portanto, as máquinas não surgiram por acaso, mas sim pela necessidade de se aumentar a produtividade.
Conceito
Convencionou-se (concordar) chamar de Revolução Industrial o processo de transformações econômicas e sociais, caracterizadas pela aceleração do processo produtivo e pela consolidação da produção capitalista. Tal processo acabou com os vestígios (restos) da produção baseada em relações feudais e consolidou definitivamente o modo de produção capitalista.
Fatores
Diversos fatores contribuíriam para que, no final do século XVIII, “explodisse” a Revolução Industrial. Entre eles, podem-se citar os seguintes:
• Acumulação de capital: a consequência e a colonização da América e o comércio como o Oriente distribuíram enormes capitais á Europa. Essa “acumulação primitiva de capital” ocorreu durante a fase de transição do feudalismo para o capitalismo (séculos XV ao XVIII);
• Existência de matérias-primas: a indústria têxtil foi a primeira a se desenvolver. O algodão, matéria-prima dessa indústria, era produzido facilmente nas Colônias britânicas;
• Mão-de-obra barata: havia na Europa, especialmente na Grã-Bretanha, mão-de-obra abundante e barata. ”Pobres diabos dispostos a aceitaram a dura disciplina do trabalho fabril”;
• Mercados consumidores: além de produzir para mercado já existente, o “sistema fabril”, mecanizado, passou a produzir em quantidades tão grandes e a um custo tão baixo que passou a não depender de uma demanda existente, mas criou o seu próprio mercado.
Pioneirismo Inglês
Diversas razões explicam o porquê de a Revolução Industrial ter começado na Inglaterra.Vejamos:
• Por meio da Lei dos Cercados, a nobreza expulsou os camponeses de suas terras. Surgiram grandes extensões de áreas rurais, onde se criavam ovelhas (que ofereciam matéria-prima para a industrial têxtil) e empreendimentos agrícolas de diversos tipos;
• Revolução agrícola (capitalismo no campo);
• O êxodo rural para as cidades provoca o surgimento de mão-de-obra abundante e barata;
• Regime liberal (desde a Revolução Gloriosa de 1688);
• Domínio de grandes mercados coloniais;
• Existência de ricos depósitos de carvão;
• Notável progresso nas ciências aplicadas;
• Poe meio da Lei dos Pobres, o excedente de mão-de-obra foi utilizado para a criação da infraestrutura, pois o governo empregava os desocupados.
Inovações Técnicas
A fase inicial da Revolução Industrial foi marcada por um aperfeiçoamento dos pocessos da trabalhos nas indústrias.
James Watt foi o que mais ajudou inventando uma máquina á vapor, bem mais viável econimicamente.
Logo, as máquinas á vapor eram utilizadas em várias indústrias inglesas, dominando o século XIX.
Na primeira fase da Revolução Industrial, o material industrial básico foi o ferro; principal fonte enegética, o vapor, e o setor industrial predominante foi o têxtil .
Já na segunda fase da Revolução Industrial, a partir de 1860, o aço ultrapassou o ferro, a eletricidade e o petroléo superavam o vapor e ocorreu uma ocorreu uma enorme diversificação da produção.
Consequências
Econômicas
O modo de produção capitalista firmou-se como modo de produção dominante.
O uso das máquinas e uma maior divisão técnica do trabalho aumentaram a produção e a produtividade, o que estabeleceu o prolongamneto dos mercados.
Multiplicaram-se os bancos, as casas comerciais e as grandes sociedades anônimas.
Indiscutivelmente , a principal consequência disso tudo foi o imperialismo. Os países que se industrializaram partiram em busca de mercados, de onde extraíram matérias-primas e onde vendiam seus manufaturados.
A Inglaterra e a França formaram grandes impérios na África e na Ásia. Outras nações, em menor escala, também procuraram conquistar e garantir a venda de seus produtos. Essa disputa acirrada por mercados acabou provocando muitos conflitos, entre eles as duas guerras mundiais.
Sociais
Com o êxodo rural, surgiram grandes cidades, o que acelerou o processo de urbanização. Em virtude da industrialização, surgiram duas calsses socias: de um lado, os que alugavam a sua força de trabalho, convertida em mercadoria e facilmente disponível, formavam o proletariado. Do outro, os que possuíam capital (banqueiros, comerciantes) formavam a burguesia, insaciável de lucros e poder.
A situação dos operários era a pior possível. Trabalhavam até 15 ou 16 horas por dia. As condições de trabalho eram péssimas, lugares úmidos e mal ventilados provocavam doenças que os matavam, lentamente.Os salários eram baixíssimos ;mal davam para os manter vivos. Nas fábricas e nas minas de carvão, não se levavam em consideração os minímos padrões de segurança, para não sobrecarregar os custos da produção. Os acidentes eram constantes,os trabalhadores não recebiam indenização e tinham de trabalhar aos domingos e feriados. Nem se pensava ainda na existência de férias remuneradas. As mulheres também trabalhavam ganhando quantias muito baixas. As crianças, filhos de operários,trabalhavam e moravam nas próprias fábricas.
A miséria trazia consigo uma série de males: o alcoolismo, a prostituição, o suicídio, a loucura, a criminalidade e até o fanatismo religioso. As classes pobres procuravam fugir, de qualquer modo, do aspecto sombrio de suas vidas cotidianas.
Reação dos trabalhadores
No trecho a seguir tirado do site: infoescola.com, teremos um resumo da reação dos trabalhadores, que não foi muito boa:
“Em muitas regiões da Europa, os trabalhadores se organizaram para lutar por melhores condições de trablaho. Os empregados das fábricas formaram as trade unions (espécie de sindicatos) com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos empregados. Houve também movimentos mais violentos como, por exemplo, o ludismo. Também conhecidos como "quebradores de máquinas", os ludistas invadiam fábricas e destruíam seus equipamentos numa forma de protesto e revolta com relação à vida dos empregados. O cartismo foi mais brando (manso) na forma de atuação, pois optou pela via política, conquistando diversos direitos políticos para os trabalhadores.”
Segundo o texto, por conta das más condições de trabalho os operários formaram vários sindicatos onde reinvidicavam seus direitos, houve os mais violentos como os ludistas, que não obteram muitos resultados usando a força física, já os cartistas ,mais mansos, se entenderam melhor com Parlamento Britânico e conquistaram seus direitos.
As consequências da Revolução Industrial
“Logo após a Revolução Industrial o volume de produção aumentou enormemente: a produção de bens deixou de ser artesanal e passou a ser maquino faturada; as populações passaram a ter acesso a bens industrializados e deslocaram-se para os centros urbanos em busca de trabalho. As fábricas passaram a concentrar centenas de trabalhadores, que vendiam a sua força de trabalho em troca de um salário.
Outra das consequências da Revolução Industrial foi o rápido crescimento econômico. Antes dela, o progresso econômico era sempre lento (levavam séculos para que a renda per capita aumentasse sensivelmente), e após, a renda per capita e a população começaram a crescer de forma acelerada nunca antes vista na história.”
Segundo ainda o mesmo site (infoescola.com) a revolução Industrial trouxe vários pontos positivos e que ajudaram muito no crescimento econômico de vários países.
Conclusão
A Revolução tornou os métodos de produção mais eficientes. Com isso os produtos passaram a ser fabricados mais rapidamente, fazendo então, com que os produtos ficassem mais baratos e influenciando o consumo. Por outro lado, aumentou também o número de desempregados. Pois as máquinas foram substituindo os operários. A poluição ambiental, a poluição sonora, êxodo ruaral e o crescimento tumultuado das cidades também foram coneqüências negativas para a sociedade naquele período. Até os dias atuais gerar empregos é um grande problema nos países ainda em desenvolvimento. Os empregos repetitivos e pouco qualificados foram substituídos por máquinas e robôs. As empresas procuram profissionais bem qualificados para ocuparem empregos que exigem cada vez mais criatividade e múltiplas capacidades. Mesmo nos países desenvolvidos têm faltado empregos para a população.
Bibliografia:
• Fontes:
• Wikipédia, a enciclopédia livre.
• Equipe Brasil Escola Fonte: Www.Infoescola.com
• Livro FUNLEC, curso POSITIVO, Semi- Extensivo; 03, diurno/Luiz Carlos Prazeres. 03. Ensino Médio- Currículos.l.Souza, Ângela Giseli de. II. Título. História 3B, aula 05 páginas: 1,2,3 e 4. História 3B, aula 06, página: 9.
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