A CRISE DO ABSOLUTISMO 2° B - matutino

Grupo 02:
Eduardo R. Diniz
Danrley da S. Januário

CRISE DO ABSOLUTISMO

Entre os séculos XV e XVIII, o absolutismo foi o sistema político e social que vigorou na maior parte da Europa. Também denominado Antigo Regime, consistia na centralização do poder político nas mãos do monarca. Além dele, apenas a nobreza, detentora de terras, possuíam algum poder e prestígio social. As classes sociais do absolutismo eram, o Rei – que tinha o poder absoluto; o 1º estado (Clero), o 2º estado (Nobreza) , o 3º estado (Burguesia e o resto da população), os burgueses enriqueciam por meio de atividades como o comércio e a indústria. Embora estivessem acumulando crescente poder econômico, não tinham o poder político, por isso o antigo regime passou a ser contestado, pois os indivíduos não eram avaliados por seus méritos ou conhecimentos e sim pelo berço onde nasceu. Os títulos de nobreza passavam de pai para filho, mesmo que um plebeu fosse brilhante ele nunca poderia se tornar nobre.

Após a morte de Luiz XIV, o rei Sol, a opinião pública passou a se modificarem relação ao regime político e autoritário em vigor. .

Os filósofos iluministas influenciaram para o fim do absolutismo através de seu lema: Liberdade, igualdade e fraternidade.

Os burgueses foram os principais interessados nesta filosofia, pois, apesar do dinheiro que possuíam, eles não tinham poder em questões políticas devido a sua forma participação limitadas.

Durante a segunda metade do século XVIII, a França atravessou diversas crises. Era um país endividado por causa da derrota para Inglaterra na Guerra dos Sete Anos (1756-1763), a conseqüente perda de colônias e mercados e pelos gastos excessivos da corte. A situação levou o rei a aumentar os impostos, provocando ainda mais insatisfação popular. No final da década de 1780, o país teve péssimas colheitas e enfrentou invernos rigorosos, o que aumentou o preço dos produtos alimentícios. O povo temia a fome e, manipulado pela burguesia, passou a participar dos protestos por maior participação política.

Em maio de 1788, o rei convocou os Estados-Gerais para tentar conter a crise. Os Estados-Gerais representavam os segmentos da sociedade francesa. A votação era feita por Estado, o que facilitava as coisas para a nobreza que se aliou ao Clero, conseguia fazer 2x1 e impedir que as mudanças propostas pelo terceiro Estado fossem adotadas.

O povo e a burguesia exigiram que a votação fosse por cabeça e não por estado. Naturalmente, o Rei, os nobres e a maioria do clero não aceitam essa proposta e planeja fechar a Assembléia, O 3º Estado decide abandonar essa reunião, reunindo-se em separado no Salão da Pela onde se declaram em Assembléia Nacional e logo depois, no dia 9 de Julho, atribuem-se o caráter de Assembléia Nacional Constituinte. Ou seja, agora eles dizem que não se dispersarão antes de aprovarem uma Constituição para a França. Ora, se houver uma Constituição, haverá um limite ao poder do rei, desaparecerá o Absolutismo.

O Rei concentra tropas em torno de Paris e demite Necker. Em resposta, o povo de Paris, os chamados “sans culottes”, no dia 14 de Julho de 1789, tomam a Bastilha, fortaleza e prisão que simbolizava o Absolutismo. . Na Bastilha, estavam apenas sete prisioneiros, mas ela era vista como símbolo do despotismo e onde, acreditava-se, eram guardadas armas e munição. Foi atacada por multidões, incluindo amotinados da Guarda Francesa O Rei recua, dispersa suas tropas e manda clero e nobreza aderirem à Assembléia Nacional Constituinte.

À medida que a notícia da tomada da Bastilha vai chegando ao interior do país, os camponeses se rebelam, queimam castelos e registros feudais, matam nobres. Paralelamente corria o boato da terrível vingança que os nobres exerceriam sobre os camponeses. Isso ocasionou uma onda de pânico no mês de agosto, que ficou conhecida como o Grande Medo.

Temendo por suas vidas, os nobres aboliram os direitos feudais, aliviando a situação dos camponeses (que pagavam pesados impostos). Em agosto, era lançada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.

Com a constituição de 1791 se estabeleceu que todos eram iguais perante a lei, porem uns eram mais iguais que os outros pois só gente de posse, os ricos tinham direito de voto, faltava apenas a participação de trabalhadores e camponeses no poder político. Mas, embora tenha sido beneficiada pela revolta deles, a burguesia não se mostrou disposta a dividir o poder político.

Ainda sofrendo privações, e não vendo atendidas suas demandas, as camadas mais pobres da população radicalizaram a Revolução.

Em junho de 1791 o rei Luiz XVI tentou fugir do país, mas foi preso e reconduzido a Paris.

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8 comentários:

Anônimo disse...

Muito interessante, me ajudou muito. Adorei ;)

Anônimo disse...

ola td beeeeeeeeeeeeeeeeeeiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim , parabens esse comteudo foi muito bom , me ajudou a dar um passo muito importante na minha caminhada rumo ao sucesso .

Anônimo disse...

Muuuuuuuuuito bomm!! O melhor resumo que encontre. Com certeza vou tirar uma otima nota. Beijoooooos Garotinhoo

Anônimo disse...

Vcs estão de PARABÉNS por apresentar um conteudo maravilhoso e muito interansante. Temos que agradecer todos os dias por temos a tecnologia nas mãos e dentro das escolas e tirar os alunos das ruas e das drogas OBRIGAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAADO DO FUNDO DO CORAÇÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOOOOO=DDDDDDDDDDDDDD.

Anônimo disse...

Parabéns! Eu amei esse texto sobre o ABSOLUTISMO!bjus :-)

Anônimo disse...

o resumo foi bom pra mim me ajudo bastante ASS:Pamella e José

Anônimo disse...

muito muito bom ass:Pámella!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

;-)